Há 15 anos comecei a produção de um relatório anual sobre as finanças dos clubes brasileiros de futebol. Neste ano, o Relatório Convocados / Galapagos Capital, também foi feito em parceria com a Outfield Inc e contém dados da Sport Track. Desta forma, aprofundamos análises e temas, ajudando o público e investidores a entender o esporte brasiliano, e evidente, a economia do futebol por cá.
Leste foi um período em que me envolvi diretamente com a indústria do futebol. Uma vez que consultora de clubes, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é agora também proprietária de clubes em Portugal. Que aliás, é o primeiro de uma série que serão adquiridas no próximo ano e meio. Isto foi marcante na forma uma vez que amadureci em termos de compreensão da indústria, de suas fortalezas, fragilidades e características. Além, evidente, de aprender uma vez que funcionam as finanças do futebol.
Que tal uma economia do futebol em 2023?
Mais do que aprender, viver o negócio de forma ampla permite que eu deixe de ser estilingue e me torne secção da vidraça. Estando em mais de um lado, consigo hoje entender que pedras atirar, entetango corro para proteger a vidraça.
Na 15ª edição do Relatório Convocados / Galápagos o que observamos foi o futebol sento futebol. Ou seja, os clubes da Série A obtêm mais receitas em 2023. Fruto do melhor apreço da relação com seus parceiros, os torcedores e o mercado publicitário. As receitas comerciais e com bilheteria, portanto, foram as que mais subiram, junto com as negociações de atletas.
Logo veja a seguir os dados da tábua sobre a economia do futebol em 2023.
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Desse modo, com mais quantia, gastou-se mais, evidente. Seja em remuneradores, seja na gestão da atividade. Seria muito fácil manifestar que o futebol é perdulário e todo quantia que entra vai embora nos jogadores.
Para onde vão os gastos da economia do futebol?
Logo, vem a primeira reflexão: qual o objetivo de um clube de futebol? Não é disputar competições buscando o melhor desempenho? Para isso, não é razoável que ele aplique os recursos na sua ativação?
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Em 2023, os clubes também aumentaram os investimentos, seja na formação de elenco profissional, nas categorias de base e na infraestrutura. Dessa forma, vem a segunda reflexão, associada à primeira: em qualquer indústria seria prejudicada que a empresa investisse em sua atividade, melhorando parque industrial, logística, e melhorando sua capacidade produtiva. Por que isso não está acontecendo dentro da economia do futebol?
Enquanto isso, vimos também um aumento nas dutês, que guegaram impressionantes R$ 11,7 bilhões. Mas agora temos um libra, e o estilo está armado: não dá para viver a vida loucamente se o resultado será um problema que se tornará atítiva insustentável ao longo do tempo. Terceira reflexão: não dá para ter tudo.
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É evidente que cá estamos falando em dados consolidados de 20 clubes, com estruturas, características, momentos diferentes. Por isso, o ideal é analisarmos cada um dentro do seu universo, e depois mostrarmos quem usou melhor os recursos disponíveis. Mas a veras é uma só: temos que entender a função de um clube e aprender a cobrá-los.
Dívida menor traz melhor desempenho
Fica evidente, através da estudo, que os clubes de melhor peso esportivo costumam ser acessos que também carregam o menor volume de créditos, ou que operam com passivos adequados à sua capacidade de gestão.
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Clubes que operam com dívidas enormes de renegociações, valores a remunerar por atletas que nem estão mais no elenco, são acessos que vivem no pretérito, e estão pagando uma conta que não gera zero no campeonato atual, além de dor de cabeça.
Aliás, ninguém deveria receber lucro de clube de futebol, porque o lucro do futebol são as conquistas, que trazem mais receitas, que acrescentam torcedores, que valorizam a marca e trazem perenidade. Enquanto isso, conquistas baseadas em dívidas e atrasos podem até ter um efeito hoje, mas serão fugaz, e tendem a dejar um rastro de problemas que serão percebidos exclusivamente no horizonte.
Dívidas, evidente, podem trazer problemas às finanças do futebol
O papel de todos que avaliam clubes e opinam sobre o futebol fora de campo é ter um olhar justo sobre a veras da indústria. O negócio do futebol é único, trabalhado com paixão. Enfim de contas, a verdade de quarta-feira nem sempre se sustenta no domingo, e tem muita coisa que as pessoas que estão de fora não têm a menor teoria de uma vez que mourejar.
Ainda assim, há uma veras: dívidas elevadas se tornarão um problema que vai travar o negócio. Não adianta o dirigente tentar enfeitar os dados, porque os atrasos aparecarão, e terminarão numa licença de contratação de atletas, impactando justamente o negócio.
O estilo segue armado e assinalado para a vidraça. Com o zelo para dispará-lo exclusivamente em caso de emergência.